sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Não faça propaganda do seu parceiro!!!

É comum às pessoas apaixonadas — e neste caso predominam as mulheres — gostarem de compartilhar com as amigas(os) o quanto estão felizes ao lado do namorado. As meninas, detentoras de um par de cromossomos X, adoram contar, nos mínimos detalhes — e muitas vezes com uma pequena dose de exagero —, todas as qualidades de seus amores, descrevendo seu jeito de ser, de agir, a forma como são tratadas, entre outras minúcias do casal.

Porém, na maior inocência, não percebem estar cometendo um grande erro. Por isso, atenção, casais do meu Brasil, aqui vai uma pequena — porém valiosa — dica: NÃO FAÇA PROPAGANDA DO SEU PARCEIRO. Falo isso com toda a propriedade de quem já viu esse filme várias vezes. A coisa vai longe. Não quero dizer que você não deve elogiá-lo — menos ainda ficar difamando o coitado por aí —, mas faça com moderação.

É cientificamente e empiricamente comprovado que o excesso de elogios pode despertar mesmo nas pessoas amigas certo interesse pelo seu namorado(a)/esposo(a)/whatever. Não digo que façam isso por mal (ou que todo mundo seja “fura-olho”, motherfucker, son of a bitch), mas até mesmo inconscientemente sua melhor amiga pode acabar se tornando sua rival. E você não vai querer isso, certo?

O mesmo vale para os homens. A diferença é que as mulheres, na maioria dos casos, destacam mais as características psicológicas do sujeito — como, por exemplo, se ele é carinhoso, cheiroso, se tem pegada, etc. —, enquanto os homens costumam vangloriar-se da “gostosura” e da performance sexual de suas parceiras — e muitos descrevem com riqueza de detalhes tudo que elas fazem e como fazem – e acreditam estar “arrasando”. Mas isso, acreditem, é um tremendo tiro no pé.

Se você tem o costume de falar do seu parceiro 99% do tempo, exibindo-se do quanto está feliz e é bem amada (ou amado), depois não estranhe se aquela sua best friend forever aparecer apaixonada e até mesmo der umas cantadas no seu homem (ou mulher). Afinal, você mesma incitou a curiosidade dela, não foi? Como diriam os Engenheiros do Hawaii, neste caso, “a propaganda é a arma do negócio”.

Um comentário: